quarta-feira, 21 de junho de 2017

Câmara Municipal de João Pessoa quer aprovar Escola Sem Partido ainda este ano



Faz tempo que a vereadora Eliza Virginia, do PSDB de João Pessoa, capital da Paraíba, tem colocado na ordem do dia da Câmara Municipal uma pauta conservadora, que fere a diversidade, a democracia e a liberdade de opinião. Até mesmo a cultura das ruas ela quer censurar, como mostra o projeto apresentado por ela no inicio deste ano para criminalizar e até punir os artistas grafiteiros.

Como se não bastasse, agora ela quer trazer o filho do fascista Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), para a Câmara Municipal de João Pessoa. O intuito é discutir o projeto de lei que vai impor uma mordaça nas escolas, impedindo os professores e alunos de discutirem questões sociais e de consequentemente, despertar o censo crítico na juventude. Ela marcou uma audiência pública para o próximo dia 08 de agosto, que vai contar também com a presença de várias figuras nacionais que defendem este projeto de lei absurdo. O objetivo da vereadora do PSDB com a vinda do filho de Bolsonaro é criar condições para colocar em votação o projeto Escola Sem Partido ainda este ano em João Pessoa.

Na realidade, os defensores do projeto Escola Sem Partido afirmam que os professores, atualmente, são “doutrinadores” e formadores de “sindicalistas e petistas” Para eles, “o aluno pode estar sendo vítima de doutrinação política ideológica quando seu professor se desvia da matéria objeto da disciplina para assuntos relacionados ao noticiário político ou internacional”. Defendem que os professores devem instruir mecanicamente e só podem falar da matéria de forma isolada, sem tratar da realidade do aluno e do que está acontecendo no mundo, sem discutir o que acontece no noticiário ou na comunidade em torno da escola.

No ano passado, foi formada na Paraíba a Frente Paraibana Escola Sem Mordaça, com o intuito de combater este projeto. E é tarefa de cada estudante, de cada professor e demais pessoas ligadas à educação, articular a luta contra este projeto de lei que vai afetar profundamente a população da cidade de João Pessoa e a sociedade brasileira. Temos que ser contra esta vereadora fascista, a vinda do filho de Bolsonaro e este projeto que quer censurar o debate democrático nas escolas. E a APES vai construir a luta em defesa da democracia escolar e contra todas as tentativas de censurar os estudantes!

"Estudante na escola tem o direito de pensar, Escola Sem Partido é ditadura militar!"

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Nova gestão do Grêmio do Liceu Paraibano toma posse


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Assembleia Geral dos Estudantes
Neste dia 12 de junho, dia dos namorados, uma nova gestão foi empossada para o Grêmio Estudantil do Liceu Paraibano (GELP), após uma eleição que ocorreu no ultimo dia 30 de maio.

O Grêmio do Liceu estava há quase um ano sem gestão, com a sala fechada, deixando os estudantes sem sua legítima representação. À partir da iniciativa de um grupo de estudantes, com a ajuda da APES, foi feita uma assembléia para aprovar um novo estatuto e marcar uma eleição.

Duas chapas inscreveram-se durante o processo eleitoral. A Chapa 1, com o nome "Aprender é Transformar", tinha como candidata à presidência a estudante Maitê Mello. Já a Chapa 2, com o nome "Voz Ativa", tinha como candidata à presidência a estudante Vitoria Ohara.

Do inicio da campanha até o fim da eleição as duas chapas mantiveram o respeito e tudo aconteceu de forma tranquila. A APES acompanhou o processo e ajudou a orientar a comissão eleitoral, com o objetivo de garantir que o processo ocorresse de forma democrática. Ao fim do dia de eleição, após a contagem de votos, a comissão eleitoral anunciou o resultado. A chapa 1 obteve 287 votos e a chapa 2 obteve 737 votos. No total, 1253 estudantes foram às urnas.

Com 72% dos votos válidos, a Chapa 2, intitulada Voz Ativa, foi eleita para o mandato que durará até o dia 30 de maio de 2018.

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Posse da chapa eleita
Na posse estiveram presentes algumas representações, entre elas: Olegário Vieira, diretor do Liceu, Tulhio Serrano, representando a Secretaria de Estado da Educação (SEE-PB), Maria Denise, presidenta da Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas (APES) e Paulo Xavier, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraiba (SINTEP-PB) e membro da CUT. Todos falaram parabenizando o processo eleitoral e a chapa eleita e ressaltando a importância do Grêmio do Liceu para o movimento estudantil e para a luta em defesa de uma educação pública de qualidade.

Segundo Vitoria Ohara, presidenta eleita do Grêmio, "nós movimentamos a escola como há muito não se via, conscientizando verdadeiramente a juventude de que é preciso se organizar e lutar. Isso fez com que o conjunto dos estudantes tivesse uma grande confiança na chapa Voz Ativa, garantindo esta expressiva votação".

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Parte dos membros da chapa vencedora
O novo Grêmio tem uma diretoria composta por 25 estudantes e conta também com uma rede de estudantes-apoiadores(as). A ideia do Grêmio, agora, é tocar as lutas em defesa dos direitos dos estudantes, contra as máfias de carteirinhas estudantis, por uma escola democrática e que incentive a cultura e o esporte. Nós da APES iremos lutar junto com o Grêmio do Liceu para garantir uma educação pública gratuita e de qualidade na Paraíba e no Brasil.

Em cada escola, um Grêmio! Em cada Grêmio, uma luta!

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